| Capítulo 143 |
| Ó Senhor, ouve a minha oração, dá ouvidos às minhas súplicas! Atende-me na tua fidelidade, e na tua retidão; |
| e não entres em juízo com o teu servo, porque à tua vista não se achará justo nenhum vivente. |
| Pois o inimigo me perseguiu; abateu-me até o chão; fez-me habitar em lugares escuros, como aqueles que morreram há muito. |
| Pelo que dentro de mim esmorece o meu espírito, e em mim está desolado o meu coração. |
| Lembro-me dos dias antigos; considero todos os teus feitos; medito na obra das tuas mãos. |
| A ti estendo as minhas mãos; a minha alma, qual terra sedenta, tem sede de ti. |
| Atende-me depressa, ó Senhor; o meu espírito desfalece; não escondas de mim o teu rosto, para que não me torne semelhante aos que descem à cova. |
| Faze-me ouvir da tua benignidade pela manhã, pois em ti confio; faze-me saber o caminho que devo seguir, porque a ti elevo a minha alma. |
| Livra-me, ó Senhor, dos meus inimigos; porque em ti é que eu me refugio. |
| Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus; guie-me o teu bom Espírito por terreno plano. |
| Vivifica-me, ó Senhor, por amor do teu nome; por amor da tua justiça, tira-me da tribulação. |
| E por tua benignidade extermina os meus inimigos, e destrói todos os meus adversários, pois eu sou servo. |