| Capítulo 57 |
| Compadece-te de mim, ó Deus, compadece-te de mim, pois em ti se refugia a minha alma; à sombra das tuas asas me refugiarei, até que passem as calamidades. |
| Clamarei ao Deus altíssimo, ao Deus que por mim tudo executa. |
| Ele do céu enviará seu auxílio , e me salvará, quando me ultrajar aquele que quer calçar-me aos pés. Deus enviará a sua misericórdia e a sua verdade. |
| Estou deitado no meio de leões; tenho que deitar-me no meio daqueles que respiram chamas, filhos dos homens, cujos dentes são lanças e flechas, e cuja língua é espada afiada. |
| Sê exaltado, ó Deus, acima dos céus; seja a tua glória sobre toda a terra. |
| Armaram um laço para os meus passos, a minha alma ficou abatida; cavaram uma cova diante de mim, mas foram eles que nela caíram. |
| Resoluto está o meu coração, ó Deus, resoluto está o meu coração; cantarei, sim, cantarei louvores. |
| Desperta, minha alma; despertai, alaúde e harpa; eu mesmo despertarei a aurora. |
| Louvar-te-ei, Senhor, entre os povos; cantar-te-ei louvores entre as nações. |
| Pois a tua benignidade é grande até os céus, e a tua verdade até as nuvens. |
| Sê exaltado, ó Deus, acima dos céus; e seja a tua glória sobre a terra. |